quarta-feira, 30 de junho de 2010

Experimente a culinária da Tailândia

DO REDATOR DE DESPERTAI! NA MALÁSIA
AO PASSEAR por uma rua movimentada em Bangcoc, Tailândia, pode ser que de repente você se sinta atraído por um aroma irresistível. Ao ar livre, bons cozinheiros estão preparando pratos típicos da culinária tailandesa. Depois de sentir os cheiros tentadores e ver as cores atraentes dessa deliciosa comida, você talvez sinta muita vontade de experimentá-la.
O atrativo da cozinha tailandesa está na combinação de ervas, raízes, folhas e sementes, todas cuidadosamente selecionadas. Essas produzem uma mistura de aromas e sabores doces, azedos, salgados, amargos e apimentados, que tornam muito difícil passar por perto sem ao menos provar um pouco. Como a Tailândia chegou a ter uma culinária tão incomum? A resposta está num passado distante.

domingo, 20 de junho de 2010

Receita de fondue de carne

1 quilo de carne magra, filé mignon ou alcatra desossada
Óleo vegetal
Nota: A panela de fondue tem de ser de ferro fundido, cobre ou aço. Panelas de barro não agüentam o calor da fondue a óleo. O óleo fica muito quente, e a panela racha.

Molhos:

Molho de raiz-forte
3 colheres de sopa de raiz-forte (ralada e temperada com sal e vinagre)
1 xícara de creme de leite azedo
1 colher de chá de suco de limão
1/8 colher de chá de páprica
Misture os ingredientes.
Molho de maionese e caril
1/2 xícara de maionese
1/2 xícara de creme de leite azedo
1 colher de chá de suco de limão
1 colher de chá de caril em pó
Misture os ingredientes.
Sal e pimenta a gosto
Molho de mostarda
3 colheres de chá de mostarda
2 colheres de sopa de cebola picada
1 xícara de creme de leite azedo
Misture os ingredientes.
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Receita de fondue de queijo suíço

1 dente de alho cortado ao meio
1 1/2 xícara de vinho branco, seco
1 colher de sopa de suco de limão
1 1/2 a 2 colheres de sopa de maisena ou de farinha de trigo
435 gramas de queijo suíço, ralado (ou uma combinação de queijo suíço e gruyère)
2 a 3 colheres de sopa de kirsch (opcional)
Pimenta branca e noz-moscada ou páprica e cravo-da-índia, se desejar
Acompanhamentos:
2 pães franceses com casca bem crocante (ou pão italiano ou pãezinhos amanhecidos), cortados em quadradinhos de 3 centímetros, sempre com um pedaço de casca
Frango cozido, presunto, camarão
Verduras cruas ou cozidas

Uma doce sobremesa

Da próxima vez que enfrentar o dilema da sobremesa, talvez decida dar uma chance para a fondue de chocolate. Ou, para o jantar, talvez queira servir fondue de carne.
Sem dúvida, esse cadinho de sabores deliciosos será durante muito tempo seu prato predileto e o de seus amigos também. Seu atrativo provém da panela comum, em que todos mergulham o acompanhamento, criando uma atmosfera cordial de amizade, o principal ingrediente deste prato que dá o que falar! — Contribuído.

Fondue de queijo suíço

Que tal preparar uma fondue de queijo? A receita à direita pode servir como tira-gosto ou como prato principal.
Esfregue o interior de uma caçarola com o lado cortado de um dente de alho e então jogue o alho fora. Despeje vinho e suco de limão na panela, e aqueça-a em fogo médio. Bolhas subirão e cobrirão a superfície. Não deixe o vinho ferver.
Numa tigela, junte maisena ou farinha de trigo ao queijo ralado e mexa.
Mexendo sempre a mistura de vinho, acrescente um punhado de queijo. Depois de o queijo derreter, acrescente outro punhado e mexa até derreter. Prossiga até que todo o queijo esteja derretido. Se desejar, tempere com pimenta branca e noz-moscada ou páprica e cravo-da-índia em pó.
Transfira a mistura para a panela de fondue, e deixe-a sobre o fogo de brando a médio. Cada pessoa deve ter seu próprio garfo longo de fondue, prato e garfo comum. Simplesmente espete um dos acompanhamentos e mergulhe-o na fondue fazendo movimentos circulares ou em forma de oito. Coloque o acompanhamento em seu prato e coma-o usando o garfo comum.
Se a fondue ficar muito rala, acrescente mais queijo. Se ficar muito espessa, acrescente vinho quente e mexa. Se a mistura perder a homogeneidade, leve-a ao fogo alto, bata-a com um batedor, e então abaixe o fogo. A mistura não perderá a homogeneidade se for mexida com o acompanhamento cada vez que você mergulhá-lo.
Se preferir uma base não-alcoólica para a sua fondue, prepare um molho básico de queijo. Misture quatro colheres de sopa de manteiga e a mesma quantidade de farinha de trigo. Cozinhe a mistura em fogo brando. Acrescente duas xícaras de leite frio, deixe chegar devagar ao ponto de borbulhar e cozinhe a mistura por mais dois minutos. Acrescente aos poucos uma xícara e meia de queijo forte (ralado) e mexa até que o queijo esteja derretido. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Mergulhe o acompanhamento do mesmo modo que o descrito acima.

Fondue de chocolate

À esquerda, fornecemos uma receita de fondue de chocolate. Se nunca experimentou, vai ter uma surpresa deliciosa!
Derreta o chocolate numa caçarola. Adicione o(s) outro(s) ingrediente(s). Mexa até a mistura engrossar. Transfira a mistura para a panela de fondue, e mantenha-a aquecida em fogo brando.
Antes de começar a mergulhar os acompanhamentos na fondue, talvez queira acrescentar duas colheres de chá de café instantâneo ou um quarto de colher de chá de canela em pó e mexer. Para evitar que as frutas escureçam, salpique-as com suco de limão misturado com água. Se a mistura de chocolate ficar muito rala, acrescente mais chocolate. Se ficar muito espessa, dilua-a com leite.
Caso você use um aparelho elétrico para fondue ou uma panela de fondue que vai ao fogo, pode preparar e servir a fondue na mesma panela. Coloque a panela de fondue no centro da mesa ao alcance de todos. Uma panela dá para seis a oito pessoas.
Se sobrar, o molho pode ser conservado no refrigerador e dá uma excelente cobertura de sorvete.

Um prato que dá o que falar

SOBREMESA? . . . SOBREMESA! . . . Já lhe aconteceu alguma vez de convidar pessoas para jantar e depois se perguntar: ‘O que vou servir como sobremesa?’ É possível que esse dilema comum o tenha levado a vasculhar suas receitas e todos os seus livros de culinária em busca da sobremesa ideal para os seus convidados.
Gostaria de tentar fazer uma fondue? Não somente é um prato que estimula as pessoas a conversar mas também é rápido e fácil de preparar. O que é fondue? Em termos simples, é a mistura de certos ingredientes que são derretidos num rescaldo. Daí, outros alimentos, que chamaremos de “acompanhamento”, são embebidos na mistura e comidos. A palavra fondue vem da palavra francesa fondre, que significa “fundir”. Por exemplo, na fondue de chocolate, a mistura é basicamente chocolate derretido, e o acompanhamento são bolos, biscoitos e frutas frescas.

Ovos para o café da manhã

O QUE geralmente toma no café da manhã? É apenas um pão doce ou pão com geléia acompanhado de café ou chá? Muito embora talvez este seja o costume onde vive, muitas pessoas em outras partes acham que começam melhor o dia por comerem ovos no café por causa da proteína que contêm.
Há cerca de seis gramas de proteína num só ovo. É também rico em minerais e vitaminas. Com efeito, o ovo é muito similar à carne em seu valor nutritivo. No que diz respeito à proteína, dois ovos equivalem a um pedaço de carne de uns sessenta gramas. Dava-se conta de que os ovos constituem tão excelente alimento?
Há muitas maneiras em que podem ser preparados. Em vez de sempre servi-los cozidos, fritos ou mexidos, para variar pode consultar livros de culinária que apresentam muitas formas interessantes de prepará-los. Por exemplo, ovos cozidos poderiam ser servidos com um molho cremoso feito de farinha, leite e manteiga. Cortam-se em pedacinhos as claras e misturam-se estas no molho e daí derrama-se o molho em torradas. Ralam-se em cima disso as gemas amarelas. Tal prato de ovos é atraente e saboroso.
Pode-se tornar atraente uma omelete por se adicionar coisas tais como um punhado de pedacinhos de presunto ou um pouco de queijo fresco ou geléia antes de enrolá-la. Como atração adicional, poderia ser colocada num pãozinho torrado.
Ovos escaldados são fáceis de se preparar, e há vários modos em que podem ser servidos. Um é servi-los em torradas. Outro seria usar metade de um sonho tostado, tipo inglês. Poder-se-ia colocar uma fatia redonda de presunto sobre o sonho e a seguir o ovo mexido em cima disso. Pode-se derramar em volta de todo ele molho hollandaise (feito de gemas de ovo, manteiga e suco de limão, e servido quente).
Já teve o problema de os ovos cozidos racharem e parte de seu conteúdo sair para fora enquanto ainda estão na água? Pode evitar isso por permitir que os ovos se aqueçam à temperatura ambiente antes de jogá-los dentro d’água. É também útil furar os ovos por inserir na extremidade maior uma agulha de serzir. Enfie a agulha por cerca de meio centímetro. Daí, não deverá ter mais o problema de rachar.
Ao invés de cozinhar ovos em alta temperatura, o que amiúde endurece as claras e desfaz as gemas tente cozinhá-los numa temperatura mais baixa. Use 80° C. por um período de tempo mais longo. Isto permitirá que se cozinhem mais uniforme e cabalmente.
Ao comprar ovos não precisa se preocupar com a cor. Nem a cor nem o tamanho afetam sua qualidade ou valor alimentício. Pode-se determinar se os ovos grandes, médios ou pequenos são a melhor compra por lembrar-se do seguinte: se o preço dos ovos médios for sete oitavos do dos ovos grandes, o custo é praticamente o mesmo para ambos os tamanhos. Embora o preço do tamanho médio seja menor, está também recebendo menos ovo. Se os ovos pequenos forem vendidos por três quartos do preço dos grandes, o custo é o mesmo que para os grandes.
Os ovos de galinha são os que mais comumente se comem, mas há outros ovos que algumas pessoas apreciam. Ovos de pata, por exemplo, são populares em certos países. Em certas partes do mundo, ovos de tarambola são considerados papa-fina. Os ovos de muitas outras aves são também usados como alimento em vários lugares. Mas, para o café, é bem provável que prefira ovos de galinha.
Se decidir acrescentar mais proteína ao seu café da manhã, talvez deseje experimentar ovos, se não forem muito caros onde vive. Os que realmente os comem no café acham que estes lhes dão algo substancial com que agüentar até a próxima refeição.

Comer demais pode levar a dificuldades

● The Wise Encyclopedia of Cookery (Enciclopédia Wise de Culinária) é um livro de receitas que tece as seguintes observações sobre os efeitos de se comer demais: “Comer demais temporariamente, em uma ou duas refeições, não produzirá, talvez, efeitos ruins, mas, se o excesso de alimentação for continuado, resultarão vários males, diretamente atribuíveis a sobrecarga do canal alimentar. Há um limite da quantidade de todo alimento que pode ser digerido em determinado tempo. Além disso, o alimento, quer amidos, gorduras, açúcares, ou proteína, talvez se decomponha, ou passe inalterado. Ou, se o excesso for absorvido, o sangue fica sobrecarregado, e os órgãos da excreção ficam com excesso de trabalho.
“A incapacidade de cantar com precisão depois de uma refeição muito substancial é não raro atribuída a congestão temporária das cordas vocais. Ao passo que isto é observado na linguagem engrossada do alcoolismo, a dificuldade em cantar causada por se comer demais se deve, principalmente, à inabilidade de regular as ações do diafragma e de outros músculos respiratórios, quando o estômago fica grandemente distendido. Comer demais . . . é o mais comum erro dietético, e, examinando a questão em seus aspectos mais amplos, é bem mais certo que o alicerce para mais doenças é lançado por este hábito do que por se beber demais.”

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Hormônios e antibióticos

Em alguns lugares, desde a década de 50 acrescentam-se pequenas doses de antibióticos à alimentação de aves, porcos e gado, com o objetivo de diminuir o risco de doenças, em especial entre animais mantidos em confinamento. Em alguns países, acrescentam-se também hormônios à ração a fim de acelerar o crescimento dos animais. Diz-se que os hormônios e os antibióticos protegem os animais contra infecções e tornam a pecuária intensiva mais lucrativa, o que traz benefícios para o consumidor, como preços mais baixos.

Até aí, tudo bem. Mas e a carne dos animais que consomem alimentos com esses aditivos? Será que não apresenta riscos para o consumidor? Um relatório do Comitê Econômico e Social das Comunidades Européias concluiu que existe a possibilidade de bactérias sobreviverem aos antibióticos e serem transmitidas aos consumidores. “Algumas dessas bactérias, como a salmonela e a Campylobacter jejuni, podem causar graves doenças ao homem por meio da cadeia alimentar”, constatou o relatório. Além disso, o que acontece se a cadeia alimentar contiver não só bactérias, mas também resíduos de antibióticos? Alguns temem que, em resultado disso, microorganismos que causam doenças ao homem possam gradativamente desenvolver resistência aos antibióticos.

E a carne de animais tratados com hormônios? Um professor de Munique, Alemanha, o Dr. Heinrich Karg, comenta: “Todos os especialistas concordam que a carne de animais tratados com hormônios não é prejudicial à saúde, desde que as substâncias sejam administradas segundo as normas existentes.” Mas o jornal Die Woche afirma que, “durante os últimos 15 anos, os pesquisadores não conseguiram chegar a um acordo” na questão de se a carne de animais tratados com hormônios é segura. E na França a questão dos hormônios na carne foi respondida de modo bem claro: ‘Não! Não se deve usar hormônios!’ É óbvio que a controvérsia está longe de ser resolvida.

O que estamos fazendo com nosso alimento?

MODIFICAR os alimentos não é uma idéia nova — a humanidade já faz isso há gerações. Usando técnicas criteriosas de cruzamento, produzimos muitas variedades novas de plantas cultiváveis, gado e ovelhas. De fato, um representante da Administração de Alimentos e Medicamentos, dos EUA, declarou que “praticamente toda comida que você compra foi alterada pelos métodos tradicionais de reprodução”.

Mas essa não é a única maneira de modificar alimentos. A indústria alimentícia desenvolveu muitos procedimentos para tratar e processar comida, com o objetivo de melhorar o aroma e a cor ou para padronizá-la e conservá-la. As pessoas estão acostumadas a ingerir alimentos que foram alterados de uma forma ou de outra.

Mas cada vez mais consumidores se preocupam com o que estão fazendo à nossa comida. Por quê? Alguns temem que as técnicas modernas comprometam a segurança dos alimentos. Será que esse alarmismo se justifica? Vamos analisar três áreas que causam preocupação.

Motivos para preocupação

Anualmente, as doenças transmitidas por alimentos afetam cerca de 15% da população da Europa. Por exemplo, na Espanha, no início da década de 80, o envenenamento por óleo de cozinha tóxico matou cerca de 1.000 pessoas e deixou outras 20.000 gravemente doentes. Em 1999, a população da Bélgica ficou horrorizada ao saber que produtos como ovos, carne de aves, queijo e manteiga possivelmente estavam contaminados com uma substância venenosa, a dioxina. Mais recentemente, os consumidores britânicos ficaram pasmos — e a indústria de carne bovina foi abalada — quando o gado foi infectado pela encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca). Daí, houve um surto de febre aftosa e, por causa disso, milhões de vacas, ovelhas, porcos e cabritos tiveram de ser sacrificados.

Embora esses sejam problemas graves, quando o assunto é alimentos, ainda há outras fontes de preocupação. Os consumidores estão preocupados com novas técnicas usadas hoje na produção e no processamento dos alimentos. A Comissão Européia escreveu, em 1998: “Novas tecnologias, como a irradiação de alimentos e a engenharia genética aplicada às plantações, causam muita controvérsia.” Afinal, essas técnicas científicas modernas melhoram ou contaminam nossa comida? E o que podemos fazer para tornar mais seguros os alimentos que ingerimos?

Será que seu alimento é seguro?

COSTUMA fazer três refeições por dia? Então, quando chegar aos 70 anos, você terá consumido mais de 75.000 refeições. Com essa idade, um europeu típico, por exemplo, terá comido — entre outras coisas — uns 10.000 ovos, 5.000 pães, 100 sacos de batata, 3 cabeças de gado e 2 ovelhas. Será que ingerir toda essa comida é uma tarefa muito difícil? De forma alguma! Todos gostamos quando escutamos a frase: “Bom apetite!” A chefe de uma escola de culinária chegou a afirmar: “A comida é a essência da vida.”

Em geral, presumimos que a comida que consumimos é segura e saudável. Mas se apenas uma dessas 75.000 refeições contiver algo nocivo, podemos ficar gravemente doentes. É possível ter certeza de que aquilo que comemos é seguro? Atualmente, parece que cada vez mais pessoas têm suas dúvidas sobre isso. Em alguns países, a segurança dos alimentos se tornou motivo de grande preocupação. Por quê?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma mistura internacional de sabores

A Tailândia encontra-se num cruzamento de rotas na Ásia. Durante séculos, pessoas da China, do Laos, do Camboja, da Indonésia, da Europa e de outros lugares passaram pela Tailândia e muitas delas se estabeleceram ali. Essas pessoas trouxeram os pratos típicos de sua terra natal, e os sabores e aromas dessas diferentes comidas se tornaram parte da culinária da Tailândia.
Há muito tempo, não se sabe exatamente quando, viajantes da Índia ensinaram os tailandeses a usar o caril (curry) ao cozinhar. No século 16, os portugueses introduziram pimentas e talvez tomates. Hoje, a gastronomia tailandesa é bem diversificada, mas a maioria das refeições inclui uma variedade de pimentas amarelas, verdes e vermelhas com pastas de caril dessas mesmas cores. Essa combinação de caris e pimentas dá à culinária tailandesa os ricos sabores característicos das comidas orientais.

Experimente a culinária da Tailândia

DO REDATOR DE DESPERTAI! NA MALÁSIA
AO PASSEAR por uma rua movimentada em Bangcoc, Tailândia, pode ser que de repente você se sinta atraído por um aroma irresistível. Ao ar livre, bons cozinheiros estão preparando pratos típicos da culinária tailandesa. Depois de sentir os cheiros tentadores e ver as cores atraentes dessa deliciosa comida, você talvez sinta muita vontade de experimentá-la.
O atrativo da cozinha tailandesa está na combinação de ervas, raízes, folhas e sementes, todas cuidadosamente selecionadas. Essas produzem uma mistura de aromas e sabores doces, azedos, salgados, amargos e apimentados, que tornam muito difícil passar por perto sem ao menos provar um pouco. Como a Tailândia chegou a ter uma culinária tão incomum? A resposta está num passado distante.

Achego familiar

Sem dúvida, os benefícios maiores que vêm da cozinha têm a ver com o achego e os valores da família. Talvez tenha observado que em algumas famílias hoje em dia, cada membro está ocupado com as suas próprias atividades sem ter muito contato significativo com os demais. Em tais circunstâncias, o lar se torna simplesmente um lugar para comer e dormir. Em contraste com isso, quando os membros da família cozinham juntos, é mais provável que comam juntos e limpem a cozinha juntos. Essas coisas criam oportunidades regulares de comunicação, de interação e de manter-se em contato. “Tive algumas das minhas melhores conversas com meus filhos junto à pia da cozinha”, lembra-se certa mãe. E Hermann, um pai cristão, acrescenta: “Ficamos de propósito sem máquina de lavar louça durante anos, de modo que a louça tinha de ser lavada e enxugada manualmente. Os nossos filhos eram designados a enxugar a louça, em rodízio. Não havia ocasião melhor para uma comunicação casual.”
Sem dúvida nenhuma, o tempo que você passa com seus filhos na cozinha — semana após semana, ano após ano, — cria um terreno fértil onde brotam valores espirituais e qualidades piedosas. São nesses momentos descontraídos de achego que podem surgir de forma natural conversas mais profundas entre pais e filhos, e em que o exemplo dos pais pode influenciar gradualmente o coração da criança. Esse ensino pode beneficiar a criança por toda a vida, pois Provérbios 22:6 diz: “Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.”
Assim, se você, como pai ou mãe, está procurando maneiras de gastar mais tempo com os filhos, por que não os convida para ajudá-lo a fazer um bolo ou preparar uma refeição? Poderá descobrir que trabalhar com eles na cozinha é uma maneira de alimentar não só o físico, mas também o vínculo de união na família.

O prazer de cozinhar

Onde os pais podem arrumar tempo para ensinar os filhos a fazer coisas na cozinha? Certa mãe sugere programar um horário em que haja o mínimo de interrupções. Se você tem vários filhos, talvez queira ensinar um filho por vez. Para isso, escolha uma hora em que os outros filhos estejam tirando uma soneca ou estejam na escola. Planeje gastar mais tempo do que se estivesse cozinhando só. E prepare-se para o prazer de ter um ajudante na cozinha!
Na primeira aula, deixe seu filho escolher algo que ele gosta de comer. Procure uma receita simples e rápida. Certifique-se de que inclua etapas que ele consiga fazer. Para que seu filho não fique inquieto ou entediado, faça com que ele arrume os ingredientes e utensílios de antemão. Você pode até preparar parcialmente alguns ingredientes para que a aula não seja muito comprida e aborrecedora.
Leia toda a receita com seu filho, mostrando-lhe como realizar cada etapa. Reserve um espaço para ele na cozinha: talvez uma gaveta com algumas tigelas e uns utensílios, e providencie um avental para ele. Em vez de colocar um avental feminino em um garoto, você poderia arrumar um avental de mestre-cuca. Logo de início, saliente a importância da segurança e estabeleça as precauções a serem tomadas na cozinha. — Veja o quadro “Lição número um: segurança”, na página 18.
Acima de tudo, torne a aula um prazer. Não faça de seu filho um observador passivo; faça com que ele lave as mãos e mantenha-as ocupadas na preparação da comida. Deixe que ele experimente fazer coisas novas e que faça perguntas. E se um prato não sair lá aquelas coisas, não se preocupe. Se foi o seu filho quem fez, ele provavelmente vai comer.

A cozinha como “sala de aula”

Louise Smith, conhecida por seus alunos de quatro anos como a Lady Gingerbread, comentou o seguinte, com base nos seus 17 anos de experiência em ensinar arte culinária a crianças pequenas: “O alimento é um grande instrumento de ensino, porque é algo que toda criança entende bem. Os sentidos do olfato, paladar e tato são tão aguçados na infância que as crianças ficam totalmente envolvidas. E, através dos alimentos, você pode ensinar fonética, matemática e a habilidade de resolver problemas.” Servir café ou chá ou outra bebida, moer, descascar, peneirar, misturar e esticar massa ajudam as crianças a desenvolver habilidade manual e coordenação motora. Ao escolher o arroz ou o feijão (formando dois montinhos), seqüenciar (arrumar os medidores em ordem de tamanho), a criança pode aprender noções básicas de matemática. Quando segue uma receita, a criança trabalha com números, medidas, cronometragem, lógica e linguagem. E ninguém pode se aventurar no mundo complexo e cheio de perigos da cozinha sem aprender algo sobre segurança, responsabilidade, organização pessoal e trabalho em equipe.
Não se deve desperceber o valor de aprender a cozinhar. Muitas vezes acontece que crianças que começam ajudando na cozinha já sabem preparar uma refeição completa quando chegam à adolescência. Que mãe ocupada não apreciaria isto de vez em quando? Ademais, cozinhar ajuda os jovens a desenvolver confiança e autonomia: qualidades que poderão ser úteis quando mais tarde assumirem as responsabilidades da vida adulta, quer se casem quer permaneçam solteiros. — Note 1 Timóteo 6:6.
Lee, que só se casou depois dos 30, lembra-se: “Minha mãe começou a me ensinar a fazer as coisas básicas na cozinha quando eu tinha uns 6 anos de idade. No começo, eu estava mais interessado em fazer biscoitos, bolos e doces. Mas por volta dos 9 anos, já sabia planejar e preparar uma refeição completa para a família, e fazia isso regularmente. Mais tarde, já adulto mas solteiro, vi que saber fazer as coisas em casa, inclusive cozinhar, facilitava a minha vida. E posso dizer com certeza que isso até contribui para a felicidade no casamento.”

Os prazeres e as lições da cozinha

“FIQUE longe da cozinha!” Muitas crianças famintas já ouviram isso ao tentarem dar uma provadinha no almoço. Mas, em vez de mantê-las longe, os pais têm boas razões para convidar as crianças a vir para a cozinha. Por quê? Porque a cozinha é, na realidade, uma fascinante sala de aula.
A cozinha dá às crianças oportunidade de desenvolver a criatividade e a habilidade de resolver problemas, de aprender a fazer coisas pelos outros e de trabalhar em equipe. É também na cozinha que de repente surgem conversas que tocam o coração, e valores profundos podem ser instilados de modo informal. Realmente, nos abarrotados armários, gavetas e prateleiras de toda cozinha escondem-se muitas lições valiosas — prontas para serem reveladas com a preparação da próxima refeição.
Nesta era de tecnologia e informações, por que usar a cozinha como lugar para ensinar as crianças? A explicação é o fator tempo. Muitos pais reconhecem que simplesmente não existe nada que substitua o tempo que se passa com os filhos: quanto mais, melhor! O problema é saber onde arrumá-lo. Há educadores que incentivam os pais a encarar as tarefas domésticas como uma oportunidade de fazer coisas com os filhos e ensiná-los. Isso está em harmonia com um mandamento de Deus aos pais na antiga nação de Israel: “Estas palavras que hoje te ordeno têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te.” — Deuteronômio 6:6, 7.
Pela simples razão de termos de passar tempo na cozinha regularmente, parece óbvio que ela seja um lugar onde os membros da família fazem coisas juntos. E, diferente de passeios especiais, que com freqüência precisam esperar até que tenhamos tempo, energia e dinheiro, apetites saudáveis não esperam. Além disso, as crianças se sentem naturalmente atraídas à cozinha. Afinal, onde mais elas podem aprender a usar a faca com cuidado e a manejar outros utensílios domésticos? Crianças que se divertem podem, ocasionalmente, fazer uma bagunça. No entanto, que lições podem ser aprendidas na cozinha?

Quase dá para comer!

Do redator de Despertai! no Japão
VOCÊ olha fascinado para o que parece ser um prato delicioso. Ele desperta seu apetite e você fica com água na boca. Mas o estranho é que essa “comida” não tem aroma, sabor ou valor nutritivo. Ela nunca vai estragar e não precisa ficar na geladeira. Do que estamos falando? No Japão, só pode ser de uma coisa — um modelo plástico de comida. Comida de plástico é uma réplica de vinil de algum item encontrado no cardápio de um restaurante. É produzida no mesmo tamanho, forma e cor do item verdadeiro.
Essas amostras de comida existem em várias formas — dos tradicionais pratos japoneses, tais como sushi, aos pratos ocidentais prediletos, como pizza e macarronada. Também há réplicas de bebidas, aperitivos e sobremesas. A variedade é enorme! De fato, certo fabricante oferece mais de dez mil itens diferentes de comida.
A comida de plástico parece de verdade. Detalhes como a aparência crocante da pele de um frango assado, uma fatia de melancia com suas sementes posicionadas de modo irregular e a leve curvatura numa folha de alface são perfeitamente imitados. Mas como a comida de plástico se tornou tão popular em restaurantes no Japão?
No fim do século 19, alguns restaurantes começaram a expor suas amostras de comida estrangeira para o público japonês. Assim, as pessoas que passavam em frente ao restaurante podiam ver como era a comida sem precisar entrar. É claro que essas amostras atraíam não só pessoas mas também insetos e animais. A comida estragava devido ao calor e à umidade e por isso ficava caro preparar esses pratos todos os dias.
Com o tempo, essas amostras de comida de verdade foram substituídas por réplicas de cera pintada. Mas a cera tinha a grande desvantagem de deteriorar com clima quente e acabou sendo substituída pelos plásticos de vinil. Este era finalmente um produto durável, capaz de resistir ao calor e, ao mesmo tempo, atrair apenas o tipo certo de cliente — pessoas! Mas como as réplicas de plástico são produzidas?
O que se faz primeiro é um molde da comida. Por exemplo, um bife é colocado num recipiente quadrado. Enche-se o recipiente com silício até que o bife fique completamente imerso. Depois que o molde endurece, ele é virado e o bife é retirado, deixando seu formato impresso. Em seguida, vinil colorido é despejado dentro do molde e levado ao forno a 82 graus Celsius. Depois de esfriado, a imitação de bife é retirada e já pode ser pintada.
Para fazer um sanduíche, cada componente — pão, carne, queijo e alface — precisa ser moldado separadamente. Depois disso, o processo é similar ao de preparar um sanduíche de verdade. Os itens são colocados um em cima do outro entre as fatias de pão. No caso do sanduíche de plástico, porém, é uma cola que segura os ingredientes juntos.
Em certo sentido, fabricar comida de plástico é uma forma de arte. “A chave para fazer com que comida de plástico pareça real é examinar cuidadosamente comida de verdade”, diz Katsuji Kaneyama que trabalha na área há cerca de 23 anos. “As pessoas encaram o alimento como algo a ser consumido. Nós o encaramos como algo a ser fabricado.”
Ao olhar com atenção uma tigela de arroz japonês que acabou de ser feito percebemos que os grãos individuais parecem se destacar uns dos outros. Todo o arroz “fica junto, formando um montinho uniforme no meio da tigela”, explica Kaneyama. Para criar esse efeito, cada grão precisa ser moldado separadamente. Apenas juntar os grãos não seria suficiente pois eles não formariam o montinho. Por isso, os grãos precisam ser cuidadosamente colados numa posição que imite a aparência do arroz verdadeiro. Esse toque realista torna a comida atraente até para as pessoas mais detalhistas.
São necessários anos de experiência para se tornar um especialista em fabricar comida de plástico. Um aprendiz pode levar alguns anos para assimilar as técnicas básicas, começando com os itens mais simples, como cogumelos. Demora cerca de dez anos de estudo para se conseguir fazer uma réplica convincente de peixe fresco, com suas complexas texturas e cores, e até 15 anos para alguém ser considerado um perito na área.
Se você passar por um restaurante no Japão e se deparar com pratos de dar água na boca, lembre-se do trabalho meticuloso que foi empregado na sua fabricação. É bem provável que fique em dúvida sobre o que exige mais habilidade — preparar comida de verdade ou fazer uma imitação de plástico!

Sob as luzes das câmeras

Olhe atentamente na próxima vez que vir alimentos num filme, programa de TV ou comercial. Pode ser que os alimentos não sejam de verdade. De acordo com o estilista culinário Chris Oliver, da cidade de Los Angeles, as réplicas de comida são ideais para as longas horas de filmagem de uma cena. “É mais caro do que comprar comida de verdade, mas muito mais prático”, diz ele. De fato, sob as luzes quentes do estúdio de filmagem, a comida de plástico é uma excelente substituta para a verdadeira.