sábado, 10 de julho de 2010

Blini russo — mais do que uma simples panqueca

Do redator de Despertai! na Rússia

Os franceses têm o crêpe, os escoceses têm o bannock e os americanos, o flapjack. Então não é de admirar que os russos também tenham sua própria versão da panqueca — o blini, que há muito faz parte da sua alimentação.

Os eslavos antigos usavam o blini como oferenda em seus rituais pagãos, e o encaravam como um símbolo apropriado do Sol, redondo, quente e dourado. Mulheres que tinham dado à luz alimentavam-se de blini. E ele também era servido em casamentos e funerais. Assim, acompanhava a vida das pessoas do berço ao túmulo.

Hoje em dia, os russos geralmente fazem o blini com farinha de trigo, mas outras farinhas também podem ser usadas. A massa em geral é preparada com leite, água ou uma mistura de ambos; mas também pode ser feita com nata, leitelho, quefir, iogurte ou qualquer outro derivado do leite. Fritar o blini é visto como uma arte, porque ele tem de ser o mais fino possível — tarefa nada fácil!

Diz-se que fazer o recheio é como uma ciência. Ele pode ser recheado com geléia caseira de framboesa, morango, amora-preta, cranberry, groselha preta ou vermelha. Ou pode ser recheado com anchova, arenque, salmão, sardinha, espadilha, cogumelos, carne picada ou queijo fresco — servidos separados ou juntos. Mas o recheio clássico russo é caviar preto ou vermelho. Lembre-se de que o blini é mais saboroso quando servido quente!

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