Anualmente, as doenças transmitidas por alimentos afetam cerca de 15% da população da Europa. Por exemplo, na Espanha, no início da década de 80, o envenenamento por óleo de cozinha tóxico matou cerca de 1.000 pessoas e deixou outras 20.000 gravemente doentes. Em 1999, a população da Bélgica ficou horrorizada ao saber que produtos como ovos, carne de aves, queijo e manteiga possivelmente estavam contaminados com uma substância venenosa, a dioxina. Mais recentemente, os consumidores britânicos ficaram pasmos — e a indústria de carne bovina foi abalada — quando o gado foi infectado pela encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca). Daí, houve um surto de febre aftosa e, por causa disso, milhões de vacas, ovelhas, porcos e cabritos tiveram de ser sacrificados.
Embora esses sejam problemas graves, quando o assunto é alimentos, ainda há outras fontes de preocupação. Os consumidores estão preocupados com novas técnicas usadas hoje na produção e no processamento dos alimentos. A Comissão Européia escreveu, em 1998: “Novas tecnologias, como a irradiação de alimentos e a engenharia genética aplicada às plantações, causam muita controvérsia.” Afinal, essas técnicas científicas modernas melhoram ou contaminam nossa comida? E o que podemos fazer para tornar mais seguros os alimentos que ingerimos?
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário