segunda-feira, 17 de maio de 2010

Como tornar o alimento mais seguro

COMER aparentemente não é uma tarefa arriscada. Bem, algumas estatísticas parecem contradizer essa afirmação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de pessoas que vivem na Região Européia da OMS são afetadas anualmente por doenças transmitidas por alimentos. Só no Reino Unido, relataram-se mais de 100.000 casos de intoxicação alimentar — que causaram cerca de 200 mortes — em 1998. Calcula-se que nos Estados Unidos, todo ano, 76 milhões de pessoas contraiam doenças transmitidas por alimentos e dessas, 325.000 são hospitalizadas e 5.000 acabam morrendo.

É difícil conseguir estatísticas confiáveis em âmbito global. Mas a OMS relata que, em 1998, aproximadamente 2,2 milhões de pessoas — das quais 1,8 milhão eram crianças — morreram de doenças diarréicas. O relatório afirma: “Grande parte desses casos pode ser atribuída à contaminação do alimento e da água.”

Esses dados são impressionantes. Mas será que as estatísticas devem deixá-lo em pânico quanto à segurança do seu alimento? Provavelmente não. Veja outro exemplo. Na Austrália, anualmente há cerca de 4,2 milhões de casos de doenças transmitidas por alimentos, ou cerca de 11.500 casos por dia! Bem, isso parece muita coisa. Mas vamos analisar a questão de outro ângulo. Os australianos tomam cerca de 20 bilhões de refeições por ano; dessas, menos de um cinqüenta avos de 1% causam doenças. Em outras palavras, o risco envolvido em cada refeição é muito baixo.

Mas o risco existe e é bem grave. Por que os alimentos causam doenças e o que fazer para reduzir os riscos?

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